Obras na Avenida Rio Branco


Avenida Rio Branco será interditada para obra do VLT



(Blog do Rafael Oliveira - 12 de Janeiro de 2016) A Avenida Rio Branco, uma das mais famosas do Centro do Rio de Janeiro, será interditada a partir do dia 16 por 600 metros para a continuação da obra do VLT (Veículo leve sobre Trilhos). As obras serão na esquina com a avenida Nilo Peçanha ao cruzamento com a rua Santa Luzia.

Haverá mudanças significativas no trecho, conforme os leitores desse blog leram ao decorrer desses anos no projeto. A região será um novo passeio público, com acesso exclusivo a pedestres e ciclistas e veto definitivo a carros, ônibus, táxis e motocicletas, segundo o projeto oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Batizado de "Boulevard da Rio Branco", o passeio ocupará um espaço de grande relevância cultural. Nele ficam o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Palácio Pedro Ernesto (Câmara de Vereadores), o Museu Nacional de Belas Artes, a Cinelândia e o Centro Cultural da Justiça Federal. A avenida também receberá uma ciclofaixa de 30km e um canteiro central, com calçamento de paralelepípedos, trechos gramados e passagens de pedestres em granito.

A famosa avenida brasileira, a mais histórica do país, completou 110 anos em novembro passado. Haverá placas sinalizando as mudanças para pedestres e motoristas já nos próximos dias. Ao todo, 82 linhas serão afetadas pela mudança e terão as rotas alteradas a partir do próximo sábado (16 de Janeiro).

A Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) informou que o VLT começará a operar no primeiro semestre deste ano, entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumon. Mas não anunciou o mês. A previsão é que o transporte já estará operando antes da Olimpíada, que começará em 5 de agosto. Ainda não há valor confirmado para a tarifa.

A bilhetagem será feita "de forma eletrônica e voluntária", como ocorre em países da Europa. O VLT, que circulará em uma velocidade média de 15km/h, será integrado com o sistema de ônibus. A meta é que o trânsito na área diminua em pelo menos 30% com o novo sistema. Haverá 32 paradas em 28 km de vias espalhadas pelo Centro e pela Zona Portuária. Haverá integrações com a Supervia, Barcas e metrô.

As obras ajudam na revitalização no Centro do Rio, que não recebe investimentos fortes há décadas, além de auxiliar os comerciantes da região, impulsionar o turismo e a riqueza cultural da região que já foi o maior calçadão cultural da América do Sul.

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