Governo Federal veta lei e gera prejuízo de milhões para o Nordeste


Veto de Dilma gera prejuízo e desemprego no Nordeste



(Blog do Rafael Oliveira - 06 de Fevereiro de 2015) O Nordeste Brasileiro há muitas décadas é injustiçada na política federal, não apresentando todo o seu potencial econômico de ser uma das mais industrializadas do país. A região recebeu nesse período poucos investimentos federais visando o futuro, apesar da sua importância no colégio eleitoral nacional. Ao estudarmos história, vemos que a região deveria ter uma importância econômica e política continental, mas por interesses políticos, a região cresceu apenas por motivação própria de sua população.

O Governo Lula até fez investimentos sociais na região na busca de votos, mas longe de ser um dos presidentes que teve uma visão mais globalizada para a região. Nas últimas eleições, os nordestinos votaram maciçamente em Dilma Rousseff. Como agradecimento, Dilma veta que irá trazer prejuízo de milhões, problemas de energia, além de desemprego.

O Jornal Folha Política e Diário de Pernambuco publicaram recentemente uma reportagem mostrando os 12 anos de PT na região. Apesar dos números apresentados pelo PT, ao olharmos dados internacionais vemos a desigualdade social crescer no Nordeste, com pessoas muito ricas e outras muito pobres.

O Jornal lembra que ainda há crianças nordestinas em escolas de taipa, o fato da Dilma ser contra lei de Suplicy que criava uma linha oficial da pobreza, gravações que mostram Lula assumir que usava dados falsos contra oposição, dados de instituto americano que colocam o Brasil como um dos mais miseráveis do mundo, o IBGE assumindo que há possibilidade dos dados do PT estarem falsificados, entre outros.

Dessa vez, a presidente vetou dois artigos da Medida Provisória nº 656 que estendiam até 2042 a vigência de acordo entre a Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco). O veto gera uma reação em cadeia de prejuízos para as indústrias nordestinas. A previsão é de que o custo da energia ficará até quase quatro vezes maior, causando uma perda de R$ 16 bilhões na produção, além do fechamento de 8 mil postos de empregos diretos e 145 mil indiretos.

Os estados mais prejudicados serão Bahia, Pernambuco e Alagoas, mas o impacto será sentido em todo nordeste. O efeito cascata será inevitável em outras áreas, inclusive com aumento no preço dos imóveis, com informa a capa do Diário de Pernambuco e 23 de Janeiro.

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