Caso da explosão na Praça Tiradentes


Explosão no Centro do Rio é notícia em outros países

http://oglobo.globo.com/fotos/2011/10/13/13_MHB_rio_explode12.jpg

Muito tem se falado sobre a explosão que ocorreu em um restaurante na Praça Tiradentes nessa semana. Ainda mais tem se especulado sobre o assunto, aumentando o sensacionalismo da mídia.

Tudo começou quando o restaurante Filé Carioca, na Praça Tiradentes, explodiu, deixando três mortos e 17 feridos. O restaurante fica localizado a poucas quadras do Teatro Carlos Gomes. 

Segundo uma primeira perícia, tudo ocorreu com problemas com um butijão de gás, algo que acontece normalmente (e infelizmente todos os dias) no Brasil, sem esse escândalo todo, mas que infelizmente chegou a um ponto que trouxe tal quantidade de mortes e tal destruição, mostrando apenas o problema da falta de fiscalização nessa área. Haviam seis cilindros de gás interligados que provavelmente vazou durante a noite, causando o acidente. 

O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, esteve no local e fez um pronunciamento da Prefeitura sobre o assunto. Já Sérgio Cabral, o governador, nada comentou até o momento.

Os três mortos foram identificados como Mateus Maia Macedo de Andrade, de 19 anos (que passava em frente ao restaurante na hora da explosão); Josemar dos Santos Barros, que seria o sushiman; e o chef de cozinha, Severino Antônio. Por ser uma cidade global, a noticia foi publicada em redes internacionais como a norte-americana CBS (apontando que a explosão em restaurante no Rio deixou vítimas fatais). O caso também foi comentado pela Associated Press, Forbes, BBCNews e La Nacion, todos esses comentando que "um vasamento de gás causa acidente no Rio de Janeiro".

Não estou diminuindo a seriedade do caso, mas não há motivos lógicos em culpar a infraestrutura e capacidade para eventos da cidade do Rio de Janeiro por um caso isolado ao qual aconteceria em qualquer cidade do Brasil, como tem sido alvo de críticas de muito usuários de Internet que não gostam do Rio de Janeiro ou tem algum modo de vida pessimista. Ao contrário: O Rio de Janeiro por ser uma cidade avançada com o sistema de gás canalizado, teria menos chances de ter esse problema, diferente de outras cidades como até mesmo São Paulo e até mesmo Brasília, que são mais dependentes do butijão de gás.

Mas tal experiência serve como aprendizado para o caso do famoso Shopping Center Norte  e do Cingapura Zaki Narch, ambos em São Paulo, ao qual estão em uma área de provável explosão do gás metano, já que foram construídos sobre um antigo depósito de lixo. Será que as autoridades esperarão um acidente ainda pior?

Vale lembrar que o uso de botijões de gás em apartamentos são proibidos no Rio de Janeiro desde 1976, segundo legislação estadual. Mesmo assim a tecnologia ainda não está em toda a cidade, ou seja, está mais do que na hora da CEG expandir esse serviço em áreas como Zona Oeste e Baixada Fluminense, para então acabarmos com algo tão ultrapassado e incomodo como o butijão de gás. Para os que ainda possuem butijão de gás, recomendamos: Desligue-o bem caso não estiver em uso.

Texto escrito e postado por  Rafael Oliveira, 14 de Outubro de 2011

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