Somália mentiu sobre o Sequestro Relâmpago


Sequestro Relâmpago de Somália é uma farsa

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O paulista Paulo Rogério Reis Silva, conhecido no meio do futebol como "Somália", assumiu mais um dos casos forjados de violência no Rio de Janeiro, quando ele declarou que foi sequestrado na Barra da Tijuca.

O paulistano inventou muitas histórias. Histórias que fizeram pessoas de todo o país acusarem o Rio de Janeiro de cidade extremamente violenta, colocando o Rio como uma falsa cidade de sequestros relâmpagos e de grande perigo na região mais moderna do país. Porém o jogador do Botafogo não esperava que houvesse câmeras que o identificassem - no caminho que ele afirmou ter sido sequestrado a luz do dia em um dos maiores e mais seguros bairros da cidade - comprovando que os depoimentos dele era puramente mentira.

Não teve jeito, ele teve que assumir a mentira. No dia 7 desse mês a polícia revelou que o sequestro relâmpago de que teria sido vítima o atleta não passou de uma farsa.

Ele se desculpou para os torcedores, o clube, fans e família. Porém vale lembrar que nem teve a cara de pau de se desculpar em manchar a imagem da cidade. Percebe-se também que até a cena de choro dele foi claramente outra mentira.

Ele foi indiciado por falsa comunicação de sequestro, que tem pena de reclusão entre um a seis meses de prisão. Porém alguém acha mesmo que ele cumprirá essa pena? Bem que merece por ser um mentiroso e chegar ao ponto de tal falso testemunho com algo tão sério. Logo vemos que existem muitos invejosos de má fé que inventam histórias para o Rio ficar mal falado, pois não querem que o Rio tenha a imagem de potência central do país, misturada com a maior queda da violência das últimas décadas.

Somália alegou que foi assaltado às 7h15 quando no caminho foi abordado e os supostos bandidos levaram, entre outras coisas, seu cordão e relógio. Ele afirmou que abordado pelos bandidos durante 2 horas enquanto rodava o bairro da zona oeste. Porém as câmeras do condomínio revelam que o mentiroso apareceu às 8h46m no elevador do prédio utilizando tais objetos roubados. Já às 9h ele não os utilizava mais, quando finalmente saiu de casa depois de tirar dinheiro da sua carteira. Ele chegou à delegacia às 9h30.

O Botafogo, através de uma nota em seu site oficial, disse que aguardará o desfecho do caso para tomar qualquer tipo de decisão administrativa. O clube carioca afirmou que não defenderá o volante e nem contratará qualquer advogado para ele.

A mentira do jogador causou um gasto para a polícia de R$ 3.466, só com a mão de obra dos policiais, da delegada e da perícia, sem contar o combustível gasto por três viaturas, despesas com papel e tinta de impressora e o tempo desperdiçado da polícia. O Instituto Félix Pacheco (com sede no centro do Rio) também gastou R$ 800 com material importado para tentar encontrar as digitais do falso bandido.

Ele era aguardado para depor na 16ª DP (Barra da Tijuca) às 9h dessa quarta-feira, porém faltou para treinar. Os que estiveram no treino observaram que ele bom humor com brincadeiras.

Ainda há torcedores que dizem que "errar é humano".


Publicado em 13 de Janeiro de 2011

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