Mais um cinema clássico para o Centro do Rio


Escola de Cinema Darcy Ribeiro ganhará dois cinemas de grande porte e Restaurante com vista para a Baía de Guanabara


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Quem anda pelo centro do Rio, principalmente na esquina da Rua Primeiro de Março e Rua da Alfândega, provavelmente já viu um grande salão conhecido como Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

A noticia vem exatamente deste salão, o qual receberá em Outubro a inauguração, após uma grande reforma. Parte do salão de 600 metros quadrados receberá uma sala de projeções para 250 pessoas.

O belo terraço que tem uma bela vista para a Baía de Guanabara ganhará um restaurante, além de uma área de projeções ao ar livre, onde a tela será a parede do prédio vizinho.

E o prédio continuará a ser a maior escola de cinema do Brasil, o qual já conta entre os professores nomes respeitados do cinema nacional, como Ruy Guerra e Walter Lima Jr.

No pacote de investimentos no prédio conta também modernização interna, reparo elétrico e hidráulicas, além de restauração da fachada.

O projeto é assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha (Urbanista do Museu Nacional dos Coches em Lisboa, urbanista do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, construção do Palácio Boa Vista, Capela de São Pedro do Apóstolo e Estádio Serra Dourada) e custará um total de R$ 12 milhões

Após o término das obras, o o edifício será considerado um templo do audiovisual. E Irene Ferraz, diretora da escola, vai mais além:
" Ao fim dessa obra, teremos inserido neste pólo cultural do Centro do Rio a maior sala de cinema da área da Candelária " - Concluiu Ferraz.

O local também faz parte da história do Rio de Janeiro. O edifício foi concluído em 1926 para ser sede de um banco estrangeiro localizado nessa avenida com dezenas de outros bancos. O local acabou tornando-se um símbolo histórico, porque os bancos se instalaram nessa rua devido a proximidade das instalações dos bancos ao Porto do Rio de Janeiro, onde fluía a exporação de café. Durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio foi incorporado ao patrimônio da União e, depois, entregue aos Correios e Telégrafos.Tornando-se em 2001 o Instituto Brasileiro de Audiovisual.


Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 25 de Março de 2010

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